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O incrível eixo intestino-cérebro!

Atualmente, sabe-se que o eixo intestino-cérebro é construído por rotas bidirecionais para comunicação através do nervo vago.


Outras vias mensageiras são o sistema imune, o sistema neuroendócrino e o sistema circulatório. Tornou-se evidente que a microbiota intestinal pode influenciar o funcionamento do eixo intestino-cérebro e alterar o humor no dia a dia.

Há uma comunicação complexa entre sistema nervoso central e trato gastrointestinal, ou seja, alterações psíquicas podem interferir em processos digestivos, absortivos e sacietógenos.

A via contrária também mostra-se real, ou seja, de tal modo condições inflamatórias intestinais relacionam-se com alterações psíquicas. Estima-se que aproximadamente 1000 tipos de microrganismos residem no intestino, somando cerca de 100 trilhões de bactérias, quantia essa equivalente a dez vezes o número de células de todo o corpo humano, o que leva a famosa frase “somos apenas 10% humanos“.

A variedade pode alterar devido a fatores como genética, idade, estresse, uso de medicamentos e nutrição.

O intestino também têm outra atividade muito importante: produzir serotonina, substância química responsável pelo bem estar, colaborando na regulação do seu humor. Antigamente quando encontrávamos uma pessoa irritada ou de mau humor, usava-se o dizer “fulano está enfezado”.

O dito lembra a pessoa com o intestino cheio de fezes, ou seja, constipada, sugerindo que se a pessoa não tem um hábito intestinal funcionando adequadamente, ficaria estressada.

A microbiota intestinal é capaz de influenciar nos diversos sistemas do nosso organismo.

A composição da microbiota intestinal de pessoas com depressão parece diferir da de indivíduos saudáveis, de tal modo que estes apresentam menor diversidade na microbiota intestinal, bem como maiores níveis de marcadores inflamatórios.

Além disso, pacientes com síndrome do intestino irritável e outras doenças inflamatórias do trato gastrointestinal costumam ter ansiedade e depressão como comorbidades.

Atualmente com hábitos de vida e alimentares desregulados, há um crescente desequilíbrio da microbiota e consequente correlação com condições patológicas em ascensão como obesidade, doenças psiquiátricas, endócrinas e neurológicas.


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